Em entrevista à edição britânica da revista Vogue, divulgada nesta quarta-feira (15), Gwyneth Paltrow atacou a biografia “Gwyneth: The Biography”, lançada em julho e escrita pela jornalista Amy Odell. A atriz disse não ter aprovado o conteúdo do livro e classificou a autora como “incompetente”.
Paltrow afirmou que não leu a obra, mas que o marido, o produtor Brad Falchuk, folheou algumas páginas. “Meu marido deu uma olhada porque eu pensei: ‘O que será que tem aqui?’. Ele comentou: ‘Parece que alguém colocou um prompt no ChatGPT, vasculhou todos os artigos do Daily Mail e escreveu uma biografia sobre você’”, relatou a artista.
Segundo a atriz, Falchuk concluiu que o texto está “muito mal escrito” e não reflete quem ela é. “Ele disse: ‘Simplesmente ruim’. Então eu disse: ‘OK’. O que vi na People e em outros veículos era bobagem, coisas que eu supostamente teria dito”, acrescentou.
Paltrow também questionou a escolha de Odell para contar sua trajetória. “É muito sexista. Por que os homens ganham um Walter Isaacson e eu ganho essa incompetente?”, criticou, citando o biógrafo de figuras como Steve Jobs, Elon Musk, Leonardo da Vinci e Albert Einstein.
Além de detalhes sobre a vida pessoal da atriz, o livro traz acusações de ambiente de trabalho tóxico na Goop, empresa fundada por Paltrow. A empresária negou a existência de uma cultura negativa, mas reconheceu que demorou a agir em casos pontuais. “Nunca tivemos isso. Houve algumas pessoas tóxicas e, pelo meu medo de confronto, talvez eu não tenha lidado com isso rápido o suficiente. Assumo total responsabilidade”, declarou.
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Para a atriz, a atmosfera no escritório da Goop, em Santa Monica, é positiva. “Se eu te levasse lá, você veria equipes engajadas, brilhantes, altamente colaborativas e animadas. Não gosto desse tipo de insinuação porque impacta a equipe”, finalizou.
Com informações de Hugo Gloss
