Menino resgatado em incêndio no Paraná recebe alta após 14 dias de internação

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Pietro, 4 anos, deixou o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie (HUEM), em Curitiba, nesta quinta-feira (30), depois de duas semanas internado. A criança foi retirada de um apartamento em chamas em Cascavel pela advogada Juliane Vieira, prima de sua mãe, que se pendurou na parte externa do 13º andar para realizar o resgate.

Durante a internação, o garoto permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por ter inalado fumaça e sofrido queimaduras nas mãos e nas pernas. Sob cuidados de uma equipe especializada em pacientes queimados, apresentou boa recuperação e pôde voltar para casa.

Estado de saúde dos demais envolvidos

A mãe de Juliane, Sueli Vieira dos Reis, 51 anos, também foi socorrida pela filha no dia do incêndio. Ela teve queimaduras graves no rosto, braços, pernas e vias respiratórias. Sueli ficou vários dias na UTI de Cascavel e recebeu alta no domingo (26).

Responsável pelo salvamento, Juliane continua internada na UTI do Hospital Universitário (HU) de Londrina, referência estadual no atendimento a queimados. Conforme boletim divulgado na sexta-feira (24), o quadro dela passou de gravíssimo para grave, e de instável para estável. A advogada segue sedada e intubada, com 63% do corpo queimado, recebendo cuidados intensivos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ).

Como o incêndio começou

O fogo atingiu o apartamento da família, localizado no cruzamento das ruas Riachuelo e Londrina, no bairro Country, em Cascavel, na manhã de quarta-feira (15/10). No imóvel estavam Juliane, a mãe, o primo e a prima — esta última, mãe de Pietro, que havia saído para a academia antes do início das chamas.

Trabalhadores de uma obra vizinha alertaram o porteiro do prédio, que acionou o alarme de incêndio, desligou gás e energia e avisou moradores. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Juliane pendurada num suporte de ar-condicionado enquanto retirava o menino e a mãe do apartamento tomado por fumaça. O cachorro da família, Barthô, escapou sem ferimentos quando a porta foi aberta.

Dois bombeiros ficaram feridos durante o resgate. O sargento Edemar de Souza Migliorini sofreu queimaduras de terceiro grau e precisou ser internado, recebendo alta três dias depois. De acordo com o perito Rodrigo Cavalcante de Oliveira Neves, a suspeita é de que o fogo tenha começado de forma acidental entre a cozinha e a sala. O laudo definitivo deve ficar pronto em cerca de dois meses.

Com informações de Hugo Gloss

Jefferson Lima
Jefferson Lima
Jornalista | Growth marketing | Rio de janeiro | Vem conquistando prestígio por sua habilidade em trazer notícias exclusivas, sua autenticidade e coragem em expor os acontecimentos do mundo dos famosos. Além do compromisso em trazer informações precisas e confiáveis.

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