São Paulo, 23 de novembro de 2023 – A vida pessoal de Cássia Eller ganha novos contornos em “Eu queria ser Cássia Eller”, obra do jornalista Tom Cardoso que chega às livrarias em 25 de novembro pela editora HarperCollins.
Em trechos divulgados antes do lançamento, a cantora descreve o acordo firmado com o baixista Tavinho Fialho, pai biológico de Francisco (“Chicão”). O encontro entre os dois ocorreu em 10 de dezembro de 1992, em Salvador, durante a comemoração dos 30 anos de Cássia. Segundo o livro, ambos optaram por manter o episódio em sigilo porque estavam em relações estáveis.
Quando a gestação ficou evidente, Cássia decidiu ter o filho e combinou com Tavinho que a criação seria compartilhada com a companheira Maria Eugênia, sem revelar a paternidade ao público. O baixista morreu em um acidente de carro em 1993, uma semana antes do nascimento de Chicão.
Após a morte da cantora, em 2001, Maria Eugênia conseguiu na Justiça a guarda definitiva do menino. No livro, Cássia relata que o filho se orgulhava de ter “duas mães” e apresentava as duas em reuniões escolares e festas de amigos.
A artista também comenta a dificuldade que sentiu para assumir sua orientação sexual. “Eu tinha vergonha de gostar de mulher”, afirma em um dos depoimentos, citando o medo de não ser aceita socialmente.
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Da infância ao auge no palco
Além dos relatos sobre maternidade e sexualidade, a biografia percorre a infância sob a disciplina de um pai militar, o incentivo musical da mãe, a consagração no Rock in Rio, o sucesso do “Acústico MTV”, episódios de uso de drogas e a busca constante por liberdade. Nomes como Nando Reis, Zélia Duncan e Oswaldo Montenegro dão depoimentos à obra.
“Eu queria ser Cássia Eller” estará disponível em todo o país a partir de 25 de novembro.
Com informações de Hugo Gloss


