Empresa transforma roubo ao Louvre em peça publicitária e destaca rapidez de elevador usado no crime

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Paris (França) – A fabricante alemã Böcker, responsável pelo elevador de móveis empregado no recente furto bilionário ao Museu do Louvre, lançou uma campanha nas redes sociais para enaltecer a velocidade do equipamento utilizado pelos ladrões.

Em postagem no Instagram, a companhia sediada em Werne publicou a imagem da cena do crime acompanhada do texto: “Na próxima vez que você precisar que as coisas andem rápido, o Böcker Agilo transporta seus tesouros de até 400 kg a 42 metros por minuto, silenciosamente graças ao motor elétrico de 230 V”.

Roubo em plena luz do dia

As autoridades francesas divulgaram na quarta-feira (22) imagens da ação, ocorrida por volta das 9h30 (horário local) – cerca de meia hora depois da abertura do museu. O vídeo mostra quatro suspeitos deixando o local a bordo do elevador de carga.

Segundo a polícia, dois integrantes do grupo usaram um guindaste acoplado a um caminhão para arrombar, com uma serra radial, uma janela voltada para o Rio Sena. Enquanto isso, outros dois cúmplices aguardavam em um veículo estacionado ao lado do prédio. Toda a operação durou cerca de sete minutos.

Dentro da Galeria Apollo, os invasores quebraram vitrines e levaram nove joias históricas. Mesmo com o alarme disparado, o grupo desceu pelo guindaste e fugiu em duas motocicletas. Até o momento, ninguém foi identificado ou preso.

Peças levadas e prejuízo

Dentre os objetos subtraídos estavam oito peças pertencentes à antiga realeza francesa, incluindo:

Empresa transforma roubo ao Louvre em peça publicitária e destaca rapidez de elevador usado no crime - Imagem do artigo original

Imagem: Reprodução

  • a coroa da imperatriz Eugênia, com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, encontrada depois danificada numa rua próxima;
  • uma coroa com safiras e quase 2 mil diamantes;
  • um colar da rainha Maria Amélia, contendo oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes;
  • um conjunto de colar e brincos da imperatriz Maria Luisa, adornado com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes;
  • um broche da imperatriz Eugênia com 2.634 diamantes, adquirido pelo Louvre em 2008 por 6,72 milhões de euros.

O curador do museu estimou o prejuízo em 88 milhões de euros (aproximadamente R$ 550,2 milhões). A peça mais valiosa da coleção, o diamante Regent de 140 quilates, avaliado em US$ 60 milhões, permaneceu intacta.

Enquanto a investigação continua, a ação da Böcker chama atenção por transformar a repercussão do crime em estratégia de marketing, destacando justamente o desempenho do equipamento que permitiu a fuga relâmpago dos ladrões.

Com informações de Hugo Gloss

Jefferson Lima
Jefferson Lima
Jornalista | Growth marketing | Rio de janeiro | Vem conquistando prestígio por sua habilidade em trazer notícias exclusivas, sua autenticidade e coragem em expor os acontecimentos do mundo dos famosos. Além do compromisso em trazer informações precisas e confiáveis.

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