A advogada Juliane Vieira, 28 anos, passou de estado gravíssimo para grave após sofrer queimaduras em 63% do corpo durante um incêndio no apartamento onde morava, em Cascavel, no oeste do Paraná. As informações são da Folha de S.Paulo.
Juliane permanece intubada no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital Universitário de Londrina, referência estadual para vítimas de queimaduras. Ela foi transferida em 17 de outubro, em aeronave da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa-PR), depois de receber os primeiros cuidados no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP).
Mãe recebe alta
A mãe da advogada, Sueli Vieira dos Reis, 51 anos, teve alta no domingo (26) após 11 dias internada no Hospital São Lucas, em Cascavel. Sueli sofreu queimaduras graves no rosto, braços e pernas, além de lesões nas vias respiratórias por inalação de fumaça.
Criança segue internada
O primo de Juliane, Pietro, 4 anos, continua hospitalizado em estado estável no Hospital Evangélico Mackenzie, em Curitiba. Ele apresenta queimaduras no quadril, pernas, mãos e rosto, além de ter inalado fumaça.
Como o incêndio começou
O fogo atingiu o apartamento da família na manhã de 15 de outubro, no 13º andar de um edifício localizado na esquina das ruas Riachuelo e Londrina, bairro Country, em Cascavel. No imóvel estavam Juliane, a mãe, o menino e a prima da advogada, que é mãe da criança. Esta última havia saído para a academia pouco antes do incidente.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram Juliane pendurada na parte externa do prédio, apoiada no suporte do ar-condicionado, enquanto tentava retirar os parentes do local tomado pela fumaça. Ela foi resgatada por equipes do Corpo de Bombeiros; o cachorro da família, Barthô, escapou ileso.
Imagem: Reprodução
Perícia e consequências
Trabalhadores de uma obra próxima perceberam o incêndio, alertaram o porteiro, que desligou gás e energia do edifício e acionou o alarme. Os demais moradores deixaram o prédio sem ferimentos. O apartamento foi isolado para perícia, que aconteceu ainda na tarde do dia 15.
Dois bombeiros se feriram durante o resgate. O sargento Edemar de Souza Migliorini precisou de internação por queimaduras de terceiro grau, recebendo alta três dias depois.
Segundo o perito Rodrigo Cavalcante de Oliveira Neves, a suspeita inicial é de que o fogo tenha começado de forma acidental entre a cozinha e a sala. O laudo definitivo deve ser concluído em cerca de dois meses.
Com informações de Hugo Gloss


