A Justiça Federal dos Estados Unidos encerrou o processo por plágio movido contra a cantora Anitta e a gravadora Universal Music Group. A decisão, publicada nesta segunda-feira (20), foi assinada pelo juiz K. Michael Moore, que considerou inexistentes as provas de que a brasileira teve contato com a música “Sácalo”, lançada em 2006 pelo grupo Erotico.
Os compositores Giorgio Trovato e Giuseppe Di Caccamo Jr. alegavam que “Funk Rave”, single de 2023, reproduzia elementos de ritmo e refrão de sua faixa. O magistrado, porém, destacou ser “improvável” que Anitta, então com 14 anos e residente no Brasil, tenha ouvido a canção.
A dupla também sugeriu que Diplo, coautor de “Funk Rave”, poderia ter tido acesso a “Sácalo” após enviar cópias a diversos DJs. Moore classificou a hipótese como “especulativa”, apontando que os autores não comprovaram o repasse da gravação ao produtor nem explicaram como ela teria chegado à cantora.
Outro ponto decisivo foi a falta de similaridade técnica entre os trechos analisados. Segundo o juiz, os autores não indicaram elementos do coro que pudessem ser considerados originais nem demonstraram semelhança suficiente para sustentar a acusação. A palavra “Sácalo”, presente nas duas músicas, foi tratada como expressão comum em espanhol e, portanto, não protegida por direitos autorais.
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Com a decisão, o processo iniciado em janeiro de 2025 é oficialmente arquivado. Representantes de Anitta não se pronunciaram sobre o caso.
Com informações de Hugo Gloss


