A Polícia Real da Malásia passou a tratar como possível homicídio a morte da influenciadora taiwanesa Iris Hsieh, 31 anos, encontrada sem vida na banheira de um hotel em Kuala Lumpur no dia 22 de outubro, por volta das 13h40 (horário local).
Segundo o chefe de polícia da capital, Datuk Fadil Marsus, as investigações indicaram que o rapper malaio Namewee, 42, foi a última pessoa a visitar a criadora de conteúdo. “Por enquanto, consideramos que essa pessoa, que esteve com a vítima por último, está envolvida no caso. Vamos convocá-lo para prestar depoimento. Dependendo das descobertas, decidiremos se ele deve ser tratado como suspeito”, declarou Marsus nesta terça-feira (4).
Namewee, que soma quase 900 mil seguidores no Instagram, chegou a ser preso no mesmo dia da morte da influenciadora, sob acusação de posse e uso de drogas. Ele foi liberado após negar as acusações e pagar fiança.
A polícia reúne depoimentos de funcionários do hotel, seguranças, operadores de transporte e servidores do aeroporto para reconstituir os passos de Iris Hsieh desde sua chegada ao país. “Trata-se de uma investigação abrangente que examina cada movimento, tanto da vítima quanto da pessoa vista com ela pela última vez. A investigação é complexa, mas estamos determinados a descobrir a verdade”, afirmou Marsus.
Em publicação nas redes sociais, Namewee negou qualquer ligação com o óbito, disse confiar na conclusão das apurações e comentou que “no máximo, tem bebido mais ultimamente”, após testar positivo para drogas. O músico também criticou o serviço de emergência, alegando que a ambulância teria demorado quase uma hora para chegar ao hotel.
Imagem: Reprodução
Os laudos completos da autópsia e dos exames toxicológicos ainda não foram divulgados.
Com informações de Hugo Gloss


