Imagens divulgadas pela emissora francesa BFMTV nesta segunda-feira (20) mostram, pela primeira vez, o roubo cometido no Museu do Louvre, em Paris. Os quatro criminosos aparecem vestidos com coletes amarelos, semelhantes aos usados por funcionários, enquanto forçam a vitrine da Galeria Apolo para retirar nove joias da coleção de Napoleão III.
Entrada pela janela voltada ao Sena
De acordo com as autoridades, o grupo encostou um caminhão equipado com guindaste em uma janela lateral do prédio, voltada para o rio Sena, às 9h34 (horário local). O vidro foi quebrado e, mesmo após o alarme tocar, os assaltantes permaneceram no interior do museu até 9h40. Em seguida, deixaram o local em uma scooter, encontrada horas depois.
Peças de valor inestimável
O ministro do Interior, Laurent Nuñez, informou que desapareceram duas coroas, um colar, um par de brincos, um conjunto de colar e brincos e um broche. O jornal Le Parisien acrescentou que a coroa da imperatriz Eugênia, cravada com 1.354 diamantes e 56 esmeraldas, foi recuperada do lado de fora do museu, porém danificada. Outro item, ainda não detalhado, também foi achado. Peritos elaboram o inventário completo das peças.
Pressão por reforço na segurança
Após o roubo, a ministra da Cultura, Rachida Dati, e o ministro do Interior determinaram revisão imediata das medidas de proteção em museus e demais instituições culturais. Dati declarou à M6TV que pretende acelerar compras públicas para melhorar sistemas de segurança. Já o ministro da Justiça, Gérard Darmanin, classificou o episódio como “falha” que expõe o país a críticas internacionais.
Consequências políticas
Parlamentares da oposição chamaram o crime de “humilhação nacional”, em meio a uma crise política que já afeta o governo francês. A direção do Louvre suspendeu as visitas no dia do assalto e manteve o museu fechado nesta segunda-feira enquanto equipes realizam perícia no local.
Imagem: Internet
A Promotoria de Paris abriu investigação formal. Até o momento, não há suspeitos detidos.
Com informações de Hugo Gloss


